segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Como se preparar para a segunda fase da OAB?

Como se preparar para a segunda fase da OAB?


Confira as dicas do blog "Como passar na OAB" para você enfrentar bem a segunda fase do Exame do dia 11 de janeiro:

1) O primeiro passo é decidir qual vai ser a “estrutura” da sua preparação: Curso preparatório? Estudo sozinho (em razão de trabalho, horários, dinheiro, tempo etc)? Estudo em grupo (muitos se unem e realizam verdadeiras oficinas de estudo). Tomaremos como premissa o estudo através de um Curso Preparatório complementado pelo indispensável “Estudo Solitário”. Trata-se das resoluções de questões, “treino de peças” e leitura de material, tudo realizado pelo próprio Examinando) e o inseparável amigo Vade Mecum (ou simples código da área pretendida).


2) Escolhido o curso, a Obra a ser utilizada como complemento (na ocasião do estudo solitário) e o inseparável Vade Mecum/ Código, o passo seguinte é começar a colocar tudo pra funcionar o quanto antes.

No ensino telepresencial o aluno encontrará não apenas conteúdo expositivo mas também a consolidação da experiência profissional e conhecimento da prova pelos professores, com abordagens pontuais sobre aspectos relevantes a se explorar na resolução das questões e peça prática.

Sistematicamente, após assistir às aulas, o alunos devem acompanhar (a medida que a matéria avança nas aulas) o conteúdo da obra + resolução de questões dissertativas e peça prática (quando for o caso de cada uma, de acordo com o conteúdo programático das aulas).

3) A preparação para a segunda fase, além do prévio conhecimento dos assuntos pertinentes à área escolhida, é necessário muita repetição! Exatamente… repetição! Quanto mais peças forem escritas, estudadas, analisadas, examinadas (artigos legais que se devem mencionar, argumentos intrínsecos, princípios relevantes a destacar etc) maior será sua capacidade de, no momento da prova, ao ler o enunciado, compreender a demanda, identificar a solução e a peça/resposta cabível.

4) Tanto a peça prática quanto as questões possuem importância equivalente, uma vez que, na prática, estamos sujeitos à interpretação de um Examinador, não sendo possível (ou plausível) que reservemos todo o foco da preparação só para as questões ou só para a peça prática. É preciso que tenhamos uma preparação focada em ambos!

Muitas vezes o candidato é “salvo” por um décimo garantido nas questões ou na peça prática, a depender do caso (inúmeras situações relatadas pelos internautas, em todas as edições do Exame, sem exceção). Sendo assim, não deixe de trabalhar, de maneira equivalente, com questões e peça prática, as duas são importantes, cada uma na sua proporção! Você também pode ser aprovado por 0,1.

5) Outra postura muito interessante à preparação para é conhecer as principais súmulas, súmulas vinculantes e jurisprudência consolidada das áreas. Não é necessário gastar horas buscando jurisprudência em sites, até porque as principais serão abordadas nas aulas ou na próprio livro. Alguns Códigos ou Vade Mecuns, específicos por área do direito (e editados em vistas ao Exame de Ordem) já possuem as súmulas organizadas pelo assunto, otimizando a busca na hora da prova e durante a preparação. Deem uma lida, “gaste” 1 hora ou mais por semana fazendo isso. Quando diante da situação aplicável ao que dispõe hipotética súmula, certamente se lembrará de ter lido algo a respeito. Importante destacar que em Exames passados, considerável pontuação foi atribuída ao candidato que mencionasse simplesmente uma súmula, OJ ou súmula vinculante!

6) Resolva muitas provas, analise o que está sendo cobrado na questão/enunciado da peça. O Damásio Educacional de Criciúma vai disponibilizar os Simulados On Line, onde o aluno terá suas correções feitas individualmente, em um contato muito próximo com os professores, sendo possível compreender o que está errado, o que está certo, onde é preciso melhorar etc.

7) A Caligrafia é importante na prova? Claro que sim! Afinal, será o meio de comunicação entre você e o Examinador. “Ah, desde os 7 anos minha letra é assim… não vou caprichar na letra.” Sinto dizer que, se sua intenção é a aprovação na segunda fase, é melhor começar a caprichar na letra.

8 ) É importantíssimo observar o que pode ou não pode na hora de escrever a peça prática. Não é possível sinais que identifiquem sua prova, então, por mais tentador que seja, não assine a peça, não indique número fictício de OAB… seja humilde, ainda que as aulas/professores/obras pareçam, no início, algo “Ahhhh isso eu sei”, ouça, leia, entenda… não há informação inútil quando estamos diante de profissionais e uma obra feita com total dedicação e experiência no Exame de Ordem. Humildade, o caminho pro seu sucesso em tudo na vida, até mesmo no exame de ordem! Pense nisso.

9) Infelizmente, o Exame de Ordem deixa sempre claro que não cumpre com sua função, que seria atestar se o bacharel está ou não apto a atuar na vida profissional, mas sim exigindo do examinando TÉCNICA e CONHECIMENTO. Técnica de resolver a prova dentro dos moldes exigidos pela banca e Conhecimento a ser aplicado de forma moldada à Técnica necessária. Muitos já habituados à verdadeira vida prática de um advogado (Estagiários na ativa) se decepcionam na hora da preparação para a segunda fase, principalmente quando na divulgação do gabarito e das atribuições de pontos. Já foi o caso de verificarmos que se um candidato errasse a peça, o prazo, o endereçamento, mas utilizasse referido fundamento legal (citar um artigo, por exemplo) conseguiria os pontos necessários para a aprovação.

É por isso que dizemos, dancemos conforme a música toca, já que nossa proposta não é simplesmente discutir a eficácia/eficiência do Exame, mas dominar a técnica e o conhecimento necessários à aprovação!

Treinem as questões e peças, leiam enunciados para se habituarem às pegadinhas (toda informação descrita tem alguma função na prova: atenção às datas, condições da vítima/réu/contribuinte, localidade, pertinência da matéria, competência do assunto etc)

Fonte: Blog Passe na OAB e Blog Como Passar na OAB

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