sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Artigo "O Direito e a modalidade de ensino à distância - por Marco Antônio Almeida - Gestor Comercial do Damásio em Criciúma

Artigo "O Direito e a modalidade de ensino à distância - por Marco Antônio Almeida - Gestor Comercial do Damásio em Criciúma

Marco Antônio Almeida
O assunto é polêmico e vem gerando controvérsias há alguns anos, aliás, desde a primeira autorização concedida pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) para a modalidade EAD.

Apesar da forte resistência no meio jurídico ao ensino de Direito nesta modalidade, já existe um movimento, por uma parte considerável de advogados, no sentido de defender esta possibilidade e o processo avança firme neste sentido.

O assunto foi um dos temas do 10º Seminário Nacional de Educação à Distância, realizado em abril em São Paulo. Segundo Fabrízio Chiantia, professor universitário e advogado, “A resistência à modalidade EAD, para a graduação em Direito, acontece por tratar-se de um curso clássico e pelo tradicionalismo”.

Mas a tendência de mercado aponta para uma única direção, basta observarmos o que vem acontecendo em processos de seleção e recrutamento de pessoal, onde os empregadores mais atentos estão dando preferência aos currículos em que o candidato possui formação na modalidade EAD. Segundo os próprios empreendedores, os candidatos são por consequência, mais focados, determinados e tem maior facilidade em assimilar o que lhes é ensinado.

Um exemplo de que as resistências à modalidade EAD estão sendo vencidas ao longo do tempo, são os cursos ministrados on-line e via satélite pela Damásio Educacional, há mais de 40 anos no mercado na área jurídica. Há cursos de pós-graduações em diferentes especializações do direito e cursos preparatórios para os exames da OAB, este com a maior média de advogados aprovados em todo o país, além de cursos preparatórios para concursos públicos e carreiras jurídicas. 

Não há aqui qualquer intenção em desmerecer ou fazer qualquer crítica ao sistema tradicional de ensino, mas traçar um comparativo entre o dito tradicional e uma modalidade inovadora em todos os sentidos; o valor é mais acessível, a frequência é semanal e não diária, vem possibilitando a uma imensa massa de trabalhadores e população em geral, uma formação acadêmica sem grandes sobressaltos, como acontece com quem freqüenta um curso de graduação presencial.

Consideramos que a modalidade é tão boa quanto a presencial, obviamente que existem problemas, os quais o MEC tem sido previdente em tratar.

O assunto é tão abrangente quanto polêmico, mas o fato é que muito em breve teremos o curso de direito nesta modalidade. A resistência é feroz, no entanto não há como resistir por muito tempo às mudanças, tão boas quanto necessárias, visto que o curso de direito possui uma ferramenta poderosa para “filtrar” quem pretenda exercer a nobre profissão: a prova da OAB. Portanto, senhores, não vejo motivos para tanto alarde em torno da liberação dos cursos de graduação em direito na modalidade EAD, salvo pelo o fato do dito “tradicionalismo” em torno do “clássico” curso.

Marco Almeida
Corretor de seguros
SICOR-RS/20.025715-0
Consultor Comercial do Damásio Educacional

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